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EUA: Não há ameaça por causa de materiais perigosos em navio de carga

EUA: Não há ameaça por causa de materiais perigosos em navio de carga

Washington, 27 mar (Prensa Latina) Pelo menos 56 contêineres com materiais perigosos permanecem no navio de carga que colidiu com a ponte de Baltimore, mas não representam uma ameaça, informou nesta quarta-feira a Guarda Costeira dos Estados Unidos.

O vice-almirante da Guarda Costeira, Peter Gautier, explicou durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca que os contêineres estão entre os mais de 4.700 que estavam sendo transportados pelo navio de carga que bateu em um dos pilares da ponte Francis Scott Key na manhã de terça-feira e causou seu colapso.

No entanto, esses contêineres estão em uma área não afetada do navio, enfatizou.

Durante a atualização aos repórteres, o Secretário de Transportes, Pete Buttigieg, reiterou que ainda não conhece a condição completa da estrutura para poder determinar com precisão os danos, mas indicou que o processo de reconstrução será complexo e potencialmente caro.

Estamos empenhados em fornecer todos os recursos federais necessários para ajudar o estado de Maryland a voltar ao normal, disse Buttigieg, insistindo que “não será fácil”.

No início de seus comentários, Buttigeg compartilhou suas condolências com as famílias que perderam entes queridos no acidente. “Tragicamente, seis pessoas perderam suas vidas e uma sétima ficou gravemente ferida”, lamentou.

“Esses eram trabalhadores que estavam em turnos noturnos, consertando o serviço rodoviário”, acrescentou.

A Guarda Costeira trabalhará ao lado do Corpo de Engenheiros do Exército para remover as partes da ponte que estão na proa do navio, disse Gautier, vice-comandante de operações.

Em seguida, o navio será reerguido, pois sua parte dianteira está no fundo do rio Patapsco devido ao peso dos destroços da ponte, acrescentou.

O campo de destroços é muito grande e sei que é por isso que eles estão hesitantes em enviar mergulhadores, porque alguns dos destroços ainda estão se movendo, disse Brian Hudson, diretor de programa da equipe de busca e resposta subaquática do FBI, à NBC.

Ele acrescentou que a equipe marcou alguns “alvos interessantes”, mas não está claro quando os mergulhadores poderão entrar na água.

O Ministério das Relações Exteriores da Guatemala disse no dia anterior que dois cidadãos guatemaltecos estavam entre os mortos. O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, também confirmou que dois congoleses estavam entre os mortos, e também se fala em pessoas de El Salvador.

ro/dfm

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