As quadrilhas armadas concentraram seus ataques em estabelecimentos localizados na área próxima ao Hospital da Universidade Estadual do Haiti. Os agressores agiram durante quatro horas da noite.

Os proprietários dessas farmácias ficaram visivelmente desorientados quando foram ver e recuperar os equipamentos que não foram consumidos pelas chamas.

Enquanto isso, os vizinhos da área fugiram a toda velocidade para não se tornarem as próximas vítimas dos bandidos.

A Associação de Farmacêuticos Haitianos (APH) denunciou recentemente que a insegurança gerada pelas gangues está afetando a distribuição de medicamentos no país todo.

As farmácias comunitárias e hospitalares estão tendo grandes dificuldades para reabastecer seus estoques de suprimentos, disse o diretor da APH, Pierre Hugues.

Essa situação tem um impacto direto sobre os hospitais, que estão com seus serviços limitados, mas também compromete a capacidade das farmácias de fornecer cuidados essenciais à população, disse Hugues ao jornal Le National.

Na região metropolitana de Porto Príncipe, três laboratórios do país nessa área, incluindo um que agora está completamente fechado, estão trabalhando em um ritmo mais lento.

Ele lamentou que essa situação tenha impedido o tratamento de pacientes por falta de suprimentos médicos e medicamentos.

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