O relatório especifica que esses cidadãos foram vítimas do fogo cruzado entre janeiro e fevereiro deste ano e, no mesmo período, 695 criminosos organizados em gangues perderam a vida ou ficaram feridos.
O número total de pessoas afetadas pela violência armada é de 2.131, disse o comunicado, citado pelo jornal on-line Le Facteur Haiti.
Nesse contexto, a Direção Geral da Polícia Nacional Haitiana (PNH) ordenou a intensificação das ações contra as gangues que controlam 80% da capital do país caribenho.
O comandante-em-chefe da PNH, Frantz Elbé, instruiu os chefes das unidades especializadas das forças armadas a redobrar seus esforços para eliminar as gangues criminosas.
Devemos continuar a proteger a vida e a propriedade dos cidadãos, é vital intensificar as operações em Porto Príncipe para permitir que os cidadãos realizem suas atividades em completa paz, enfatiza um comunicado da HNP.
Elbé pediu a cooperação aberta da população civil, aponta o texto.
Em uma nota publicada em sua página no Facebook, a HNP informou que recentemente matou dezessete supostos criminosos, incluindo os líderes de gangues Ernst Julmé, conhecido como Ti Grèg e Makandal, e apreendeu dezessete armas de fogo durante operações e intervenções realizadas entre 29 de fevereiro e 26 de março de 2024.
“Essas operações e intervenções foram realizadas após ataques a instituições públicas e privadas por indivíduos fortemente armados que buscavam criar a todo custo um clima de terror na área metropolitana de Porto Príncipe”, declarou a HNP.
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