Com o nome oficial de Área de Desenvolvimento Económico-Tecnológico de Beijing, a E-Town torna-se uma potência económica e gera quase um terço do valor industrial acrescentado nesta cidade, segundo autoridades locais.
Desde a sua criação na década de 1990, este local tem visto investimentos consideráveis com a participação de grandes players globais como GE, Mercedes Benz e Bayer.
De acordo com Zheng Haitao, vice-diretor da comissão de administração da zona, a E-Town ocupa 0,35% do território da cidade e contribui com 30% do valor acrescentado industrial da cidade.
Em 2023, implementou um conjunto de medidas para apoiar o desenvolvimento de alta qualidade das empresas com investimento estrangeiro, incluindo políticas para facilitar a sua criação, redução de custos e melhoria da eficiência, bem como recompensas financeiras significativas.
Estes esforços fazem parte de uma estratégia nacional mais ampla para atrair investimento estrangeiro e, neste sentido, o Ministério do Comércio chinês organiza atividades no âmbito da campanha “Investir na China”.
Apesar dos resultados positivos, os especialistas sublinham a importância de políticas que facilitem a adaptação e integração de novas empresas no mercado local.
“Permitir que eles, por exemplo, construam centros de inovação, se conectem com os consumidores, entendam como os clientes trabalham e construam esses ecossistemas com outros parceiros locais, sejam eles universidades ou empresas locais, é muito importante”, disse Mark Greeven, diretor executivo do Instituto Internacional para o Desenvolvimento Gerencial da China.
Juntamente com uma equipa da escola de negócios com sede na Suíça, este especialista explora as transformações nas empresas chinesas e as futuras oportunidades de investimento estrangeiro no gigante asiático.
Segundo o primeiro-ministro Li Qiang, o governo também reforçará o selo “Investir na China”, oferecendo maiores facilidades a pessoas de outros países que aqui realizam atividades de trabalho, estudo ou turismo.
Segundo o ministro, até 2024, Beijing concederá mais autonomia às zonas experimentais de comércio livre, promoverá a reforma e inovação das zonas de desenvolvimento e criará novas áreas líderes de abertura ao mundo exterior.
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