As declarações tinham o objetivo de “desacreditar uma das instituições mais sólidas da robusta democracia venezuelana”, um legado da doutrina democrática do padre libertador Simón Bolívar e na qual o eleitorado nacional depositou sua confiança nas últimas décadas, disse o CNE em um comunicado.
O CNE enfatizou que a democracia venezuelana se baseia em uma série de pilares “muito avançados”, incluindo seu sistema eleitoral, que nos últimos anos demonstrou os “mais altos padrões de profissionalismo e segurança”.
A nota contrastou com o sistema eleitoral dos EUA, que, segundo ela, é “obsoleto e ineficiente”, cedendo seus poderes a uma conhecida rede de televisão norte-americana, “incapaz de processar e emitir resultados precisos e confiáveis”, aceitos por todos os eleitores.
O CNE garantiu que a Venezuela realizará sua 31ª eleição nos últimos 25 anos em 28 de julho.
Os venezuelanos elegerão seu presidente entre um total de 13 candidatos registrados e indicados por 37 organizações e partidos políticos, o que considerou uma “demonstração fabulosa” da diversidade política e ideológica da oferta política no país.
O Poder Eleitoral observou que a nomeação foi concluída “com sucesso” e foi realizada pela “vontade própria” de cada uma das organizações políticas registradas.
Na quinta-feira, o Ministério das Relações Exteriores também rejeitou a declaração emitida pelo Departamento de Estado dos EUA no dia anterior e denunciou a “tentativa de Washington de ignorar e deslegitimar as próximas eleições presidenciais” em 28 de julho.
A nota destacou que, diante da solidez do sistema eleitoral venezuelano, comprovada em mais de 30 eleições desde 1998, a Casa Branca pretende “minimizar a participação de 37 forças políticas” em nível nacional, que englobam o amplo espectro ideológico existente na nação sul-americana.
A nota afirmou que 13 candidaturas presidenciais foram registradas no processo de nomeação, incluindo 12 identificadas como oposição.
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