Durante encontro acadêmico, o professor Roger Hosein, da Universidade das Índias Ocidentais, levantou a necessidade de ter um site que identifique quais produtos a região pode fornecer ao gigante asiático para atender às altas demandas de seus consumidores.
Chegou a sugerir que o centro especializado ficasse no nível da Comunidade do Caribe e fosse acessível a todos os estados membros do bloco, mas também defendeu a extensão da ideia ao comércio com a Índia devido às suas projeções de crescimento no médio e longo prazo.
Entretanto, Mark Wenner, da Universidade das Ilhas Virgens, referiu-se ao potencial de entrada de mais bauxite, hidrocarbonetos e madeira das Caraíbas no mercado chinês, depois de alertar que o café está a entrar no paladar daquela população e dos países produtores países como a Jamaica poderiam aproveitar o nicho para aumentar as exportações.
Da mesma forma, citou as possibilidades existentes no turismo e na cultura, graças à diversidade de tradições, ritmos nativos, expressões artísticas e às belezas naturais das diferentes ilhas da região.
No entanto, estas e outras vozes concordaram que deve ser delineada uma estratégia verdadeiramente eficaz e que ainda há um longo caminho a percorrer se quisermos atrair e manter as Caraíbas na preferência dos viajantes chineses.
Isto implicaria criar novos produtos ou adaptar outros ao gosto destes visitantes, porque tal como os indianos, têm as suas peculiaridades e estão interessados em mais opções do que os tradicionais destinos de sol e praia.
Os acadêmicos também salientaram que é valioso para a área ter em conta e estudar a fundo as experiências no âmbito da iniciativa Cinturão e Rota, promovida por Beijing como uma mega-rede de infra-estruturas e de cooperação mutuamente benéfica entre os países membros.
“A China representa uma oportunidade, é uma potência em ascensão. Devemos ser inteligentes, preparar-nos para interagir bem. Temos de nos concentrar em instituições que nos catapultem para possibilidades e competitividade comercial”, comentou Wenner, sublinhando o papel dos líderes e do setor privado nessa empenho
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