As estatísticas indicam que em 2022 pelo menos 151.350 pessoas ficaram desempregadas, cifra que aumentou em 6,6% até 2023, quando aproximadamente 161.400 pessoas faziam parte desse grupo.
Esse aumento marca uma reversão na tendência de queda que o setor registrou nos últimos quatro anos, período em que o trabalho informal ocupou mais da metade da força de trabalho disponível, de acordo com as estatísticas.
O balanço da BCR indicou que, até 2020, pelo menos 200.900 pessoas ficaram desempregadas em El Salvador. Naquele ano, o emprego caiu e muitas empresas fecharam devido às restrições de mobilidade causadas pela pandemia da Covid-19. Um ano depois, disse ele, o desemprego começou a cair e 2021 fechou com 185.800 pessoas nesse grupo.
As estatísticas oficiais mostram que a maior porcentagem de desempregados é registrada em áreas urbanas, 61,5%, a maioria dos quais, 57%, são homens.
Por faixa etária, até 2022, 8,3% dos desempregados tinham mais de 60 anos, 40,3% entre 16 e 24 anos e 51,4% entre 25 e 59 anos. Nos últimos dois anos, o maior impacto foi registrado nos setores de manufatura e maquila, que, devido a uma queda na produção e ao fechamento de empresas, aumentaram a força de trabalho disponível.
Dados do Observatório Centro-Americano de Violência no Trabalho indicaram que, em fevereiro, mais de 18.000 pessoas que trabalhavam nesse setor foram demitidas de 2022 até o final de 2023.
Apesar do aumento no número de pessoas sem emprego, o BCR declarou que 2,8 milhões de pessoas estavam empregadas em 2022, um número que aumentou 3% em 2023 para 2,9 milhões de salvadorenhos, com um adicional de 86.930 funcionários.
Entre os setores que geraram mais empregos no país em 2023 estão a construção e o turismo, segundo as autoridades.
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