Além dos atos formais do Governo, grupos como o Encontro Patriótico e os centros de ex-combatentes prestarão homenagem aos participantes nesse feito e questionarão as políticas do Presidente Javier Milei, que em diversas ocasiões afirmou ser um admirador do ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher (1925-2013).
Iniciada em 2 de abril de 1982, a guerra entre as forças da Argentina e do Reino Unido terminou em 14 de junho do mesmo ano e deixou 649 soldados deste país mortos.
A nação europeia registou 255 vítimas.
Analistas consideram que a guerra foi uma tentativa da ditadura civil-militar (1976-1985) de prolongar o seu período no poder, mas acabou por apressar o seu fim e trouxe graves prejuízos às famílias argentinas.
Na altura das hostilidades no Atlântico Sul, o nosso país era governado por um regime militar ilegal e ilegítimo, que agia de costas para o povo e se afastava do compromisso com o princípio da resolução pacífica das disputas internacionais, refere um comunicado do Ministério das Relações Exteriores durante a gestão do ex-presidente Alberto Fernández (2019-2023).
No entanto, reconheceu o heroísmo dos combatentes e garantiu que o conflito não alterou a natureza da disputa, que continua pendente de resolução.
Na sua Constituição, a Argentina estabelece que a recuperação do exercício efetivo da soberania sobre as Malvinas, a Geórgia do Sul, o Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes constitui um objetivo permanente e inalienável deste povo.
oda/gas/ls