Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) adianta que a estadia de Azoulay no Ruanda decorrerá de sexta-feira a domingo, no âmbito dos eventos relacionados com o 30.º aniversário do crime.
Durante a sua visita, Azoulay destacará a ação da Unesco a favor da sensibilização das novas gerações para a violência do passado”, afirmou.
Mais de 800 mil pessoas foram mortas em 1994 no Ruanda, a maioria de etnia tutsi.
A agenda de Azoulay incluirá uma visita ao memorial de Murambi, um dos quatro locais ligados ao genocídio inscritos na lista do Património Imaterial da Humanidade, sendo os outros Nyamata, Gisozi e Bisesero.
Segundo informações divulgadas no local, o Diretor-Geral encontrar-se-á com sobreviventes da tragédia, administradores do memorial e jovens das comunidades locais.
Azoulay entregará o certificado oficial de inscrição dos quatro sítios na Lista do Património Mundial e participará na cerimónia central de evocação, que incluirá o acendimento da chama em Gisozi e um evento na Arena de Kigali, na capital.
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