Isto foi acordado no Conselho Executivo de Ministros dos Negócios Estrangeiros realizado no mês passado na sede da UA, que apreciou o relatório sobre a preparação para a eleição de altos líderes da organização continental.
Segundo o texto, as referidas regiões poderão apresentar candidatos masculinos e femininos. O sexo do presidente eleito determinará o do vice-presidente que o acompanha.
As restantes regiões nomearão os restantes seis cargos de comissário e também terão em conta o equilíbrio de gênero. A estratégia serve o objetivo de garantir que as cinco regiões da UA tenham uma oportunidade justa de desempenhar papéis de liderança, aplicando ao mesmo tempo o princípio da rotação inter-regional.
Os candidatos exigem indivíduos competentes com experiência comprovada na área relevante, qualidades de liderança relevantes e um bom histórico no governo, parlamento, organizações internacionais ou outros setores relevantes da sociedade.
Os eleitos para exercer as funções de presidente da Comissão, vice-presidente e dos seis comissários terão mandato de quatro anos, com opção de reeleição por mais quatro anos.
Um Painel de Alto Nível de Eminentes Africanos, composto por uma personalidade por região, supervisiona o processo de pré-seleção e é assistido por uma empresa de consultoria africana independente.
Desde a transição da Organização da Unidade Africana para a União Africana em 2002, ocorreram cinco eleições para membros da Comissão da UA. A primeira Comissão serviu de 2003 a 2008 e a atual (quinta) foi eleita em 2021 e deverá completar o seu mandato em 2025.
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