De acordo com o deputado da câmara baixa do parlamento russo, a Rússia precisa de uma nova estratégia para a transição da soberania extrativista para a soberania tecnológica.
Segundo ele, as principais áreas de trabalho incluem a atração de investimentos em exploração geológica, a criação de instituições financeiras nacionais para garantir o fornecimento e a liquidação de minerais e hidrocarbonetos, a organização de um único banco de tecnologia do Brics e a preparação de uma estratégia para atingir as metas de desenvolvimento sustentável.
Kobylkin lembrou que os países do Brics possuem a maior base de matérias-primas do mundo e são uma grande promessa de cooperação.
“Não há dúvida de que na próxima década haverá mudanças tectônicas nos setores econômico, energético, tecnológico e outros do mundo, e nossa tarefa é nos tornarmos coautores dessas mudanças, para fortalecer a soberania econômica de nossos países”, disse ele.
O Brics, que agora inclui 10 nações (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã), pode se tornar um ponto focal na proteção e na formação dos princípios de gerenciamento de recursos”, disse Kobylkin.
A Rússia preside o Brics a partir de 1º de janeiro de 2024 e realiza seu trabalho sob o lema “Fortalecimento do multilateralismo para o desenvolvimento global equitativo e a segurança”.
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