O Ministro da Agricultura, Marc Fesneau, apresentará o texto no Conselho de Ministros com vistas à sua adoção pelo Parlamento bicameral antes do verão e sob o olhar atento dos agricultores, que estão irritados com a situação no campo, especialmente em relação a questões de baixa renda e concorrência desleal.
A iniciativa inclui promessas do governo para acalmar a agitação, inclusive o reconhecimento da agricultura como o “maior interesse geral” da nação.
Nesse sentido, o documento pondera o termo soberania e o vincula a elementos que vão desde a produção sustentável de biomassa até a descarbonização.
Também promove a simplificação dos procedimentos, o treinamento e a promoção de projetos de irrigação e criação de animais, bem como a flexibilização das penalidades por danos ambientais, uma concessão que já começou a atenuar os protestos.
Em janeiro e fevereiro, os principais sindicatos agrícolas colocaram o governo em xeque ao bloquear rodovias com tratores e mobilizações que levantaram dúvidas sobre o sucesso do tradicional e concorrido Salão Agrícola de Paris, realizado entre 24 de fevereiro e 3 de março.
Espera-se que o projeto de lei entre na Assembleia Nacional a partir de 13 de maio.
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