Segundo o Banco Central do país (BCH), essas previsões são derivadas do dinamismo esperado no consumo privado, da recuperação das exportações e do impulso ao investimento público-privado em áreas como a manufatura têxtil e a produção de alimentos, máquinas agrícolas e minerais.
Outro elemento importante será uma maior execução de projetos de construção pelo setor privado após melhores condições financeiras e um aumento de 3% no fluxo de remessas familiares, consolidado como uma das principais fontes de renda para as famílias e de ganhos em moeda estrangeira.
Especificamente, espera-se que esse último indicador gere mais de US$ 9 Mi.
Com relação à inflação, o BCH prevê um nível de 5%, mas alertou sobre a incerteza persistente devido a fatores internos, como variações na oferta, e entre os fatores externos estará o impacto dos conflitos Rússia-Ucrânia e Oriente Médio no aumento do custo de alimentos, combustível, transporte marítimo e cadeias de suprimentos. Também foi necessário levar em conta o impacto no mercado de hidrocarbonetos das sanções dos EUA contra a Venezuela e os possíveis efeitos na agricultura devido a secas, inundações e outros desastres. O Banco considerou que todas ditas projeções positivas também são válidas para 2025 e que o PIB poderia até mesmo se expandir em até 4,5% no final do próximo ano.
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