“O ocupante israelense não teria levado a cabo esta agressão contra uma sede diplomática protegida pelo direito internacional se não fosse o cego apoio estadunidense prestado ao longo de décadas, declarou o delegado sírio nas Nações Unidas”, Qusai Al-Dahhak, citado pela imprensa.
Ele acrescentou que a luz verde de Washington fez com que Israel atacasse bens civis, incluindo aeroportos, portos e bairros residenciais, e cometesse atrocidades como o genocídio contra o povo palestino durante seis meses.
O diplomata garantiu que o bombardeamento sionista de uma sede diplomática ameaça a paz e segurança regional e internacional e leva a região a níveis de escalada e instabilidade sem precedentes.
Ele exortou as Nações Unidas a assumirem as suas responsabilidades básicas de condenar os repetidos ataques israelenses e a tomar medidas imediatas para prevenir a sua recorrência e garantir que os perpetradores de tais crimes não escapem à punição.
Segundo Al -Dahhak, o edifício do consulado iraniano que foi alvo do ataque está localizado numa área densamente povoada e fica a poucos metros das sedes de missões diplomáticas estrangeiras e de organizações internacionais, incluindo o Programa Alimentar Mundial, bem como de um hospital privado, faculdades da Universidade de Damasco e vários bancos e empresas privadas.
Salientou que tal ato hostil constitui uma grave violação das convenções e normas internacionais que garantem a proteção e imunidade das sedes diplomáticas e do seu pessoal, e a proibição de qualquer ataque contra eles.
Por outro lado, denunciou que os ataques aéreos sionistas contra a Síria coincidiram com ofensivas lançadas por organizações terroristas no noroeste da Síria, o que confirma mais uma vez a existência de coordenação entre o ocupante israelense e os terroristas.
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