O jovem diplomata Asdrúval de la Vega explicou no 12º Congresso da UJC que Washington aplica medidas cirúrgicas para impedir o desenvolvimento e o progresso de Cuba, limitando o acesso a suprimentos vitais, como combustível, e dificultando missões médicas no exterior.
Detalhou que os EUA nega a seus cidadãos o direito de viajar a Cuba como turistas, o que dificulta a troca cultural e econômica entre ambos os países.
Tudo isso faz parte de uma campanha midiática para demonizar o governo cubano e culpá-lo pela situação atual, sem reconhecer o impacto devastador do bloqueio econômico, comercial e financeiro.
O produtor Ramón Favarés afirmou que, se uma política como a do bloqueio não existisse, o campesinato cubano poderia contribuir muito mais para a produção de alimentos.
Ele ressaltou que, embora a narrativa da Casa Branca diga que o cerco político é apenas contra o governo cubano, isso é totalmente falso, pois o bloqueio é “contra todos nós, o povo cubano e principalmente os jovens”.
Representantes de diferentes setores do país caribenho contaram no evento como o cerco unilateral limita as possibilidades de crescimento em seu campo, apesar dos esforços feitos por Cuba para superar esses obstáculos.
Mirthia Brossard Oris, chefe do Departamento de Relações Exteriores da UJC, apresentou uma mensagem da juventude cubana ao povo americano denunciando a agressão e ratificando a vocação de paz da nação caribenha, que desenvolve relações amistosas e construtivas com praticamente todos os países do mundo.
“Só pedimos que nos deixem em paz, que nos permitam estabilizar a economia com nossos próprios esforços, sem interferências nem sabotagens; que promovam nosso desenvolvimento e construam o país que queremos, sem a agressão persistente de um país tão poderoso”, destaca o texto.
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