Em uma declaração, os parlamentares garantiram que ficarão atentos à agenda planejada, bem como às declarações feitas pelo embaixador dos EUA, Marc Stanley, que se referiu ao suposto uso militar da Estação Espacial Distante, na província de Neuquén, pelas Forças Armadas chinesas.

Historicamente, a Argentina tem sido uma defensora de projetos pacíficos de cooperação científico-tecnológica com outros Estados, visando ao cumprimento de nossos alvos soberanos de desenvolvimento socioeconômico. Isso inclui necessariamente o setor espacial, aponta o texto.

Nesse contexto, desde 2012, foram promovidos importantes acordos entre a Agência Chinesa de Lançamento, Rastreamento e Controle Geral de Satélites e a Comissão Nacional de Atividades Espaciais, incluindo Neuquén para o estabelecimento da estação.

Ele especifica que o uso pacífico da instalação foi ratificado por um protocolo adicional em 2016, durante a presidência de Mauricio Macri.

O protocolo estabeleceu que a estação “será implementada exclusivamente para uso civil no campo da ciência e tecnologia, e as informações resultantes não poderão ser usadas para fins militares”, explica a declaração.

O projeto com a China é o resultado de uma decisão soberana, que visa a fins pacíficos e não militares, ao mesmo tempo em que abre novas oportunidades de conhecimento e cooperação. O pedido do embaixador para uma inspeção da base é parcial e tendencioso, acrescenta.

Os senadores consideram que “a política externa excessivamente ideologizada e dogmática do presidente Javier Milei e da ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino, prevê a adoção da agenda de defesa, segurança e inteligência dos Estados Unidos, em troca de apoio econômico e financeiro em organizações e fundos de investimento onde esse país tem uma forte influência”.

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