“Isto constitui uma violação grave do direito internacional, uma vez que o México concedeu, ao abrigo dos padrões internacionais, asilo político ao ex-vice-presidente Jorge Glas em dezembro de 2023”, afirma o comunicado.
Assinala que, de acordo com o artigo IV da Convenção sobre Asilo Diplomático, cabe ao Estado asilado “qualificar a natureza do crime ou os motivos da perseguição”, bem como a declaração de inviolabilidade das instalações da missão diplomática designada nas regras”.
Expressamos a nossa solidariedade ao governo do México e ao seu presidente Manuel López Obrador, bem como aos funcionários da embaixada que foram atacados, indica o texto.
A FA apelou à “restituição imediata do estatuto de asilo político de Jorge Glas”.
“Apelamos a estar atentos à deterioração das relações diplomáticas na região, pois não devemos abandonar a necessária construção da integração regional e o esforço permanente para manter a nossa América Latina como uma zona de paz”, destaca.
A declaração considera que o Estado uruguaio deve falar firme e solicita ao Governo que “condene esta violação do direito internacional por parte do Equador”.
Anteriormente, o Ministério das Relações Exteriores emitiu um comunicado no qual indicava que em “nenhum caso” se justifica “a entrada forçada na” missão diplomática mexicana.
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