“Nós, todos nós, abandonámos centenas de milhares de vítimas naquele inferno de portas fechadas”, sublinhou o presidente num vídeo.
Segundo Macron, França assume os termos que utilizou em 27 de maio de 2021, quando numa visita ao Ruanda evocou pela primeira vez a responsabilidade de Paris, embora sem cumplicidade, e mostrou a expectativa de que pudesse ser perdoado.
Da mesma forma, disse que hoje não havia mais palavras a acrescentar àquela intervenção.
O presidente ratificou o critério de que a França e os seus aliados ocidentais e africanos seriam capazes de travar o genocídio naquele trágico 1994.
Nas atividades centrais de memória das vítimas do crime monstruoso, o presidente do Ruanda, Paul Kagame, declarou em Kigali que a comunidade internacional “nos deixou cair”.
“A nossa jornada tem sido longa e difícil. Ruanda ficou completamente humilhada pela magnitude das suas perdas”, disse ele.
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