Al-Khalili denunciou num comunicado que as mulheres em Gaza “estão a sofrer as condições mais perigosas e duras das últimas décadas”, como resultado da deterioração da situação ali, do deslocamento e da falta de habitação, comida e água devido às agressões em curso.
Dado que este domingo marca seis meses desde o início da campanha de guerra israelita, em resposta a um ataque do Hamas, disse que desde então 9.560 mulheres foram assassinadas naquele território.
Atualmente, no enclave costeiro, cerca de 15 mil mulheres grávidas vivem em condições terríveis, 95% das quais não são alimentadas adequadamente, o que aumenta os riscos para a saúde da mãe e do feto, sublinhou.
A responsável revelou que um milhão delas foram deslocados à força e alertou para os riscos que enfrentam em centros de refúgio, onde faltam necessidades básicas e privacidade.
Todos os dias, em média, 37 mães são assassinadas em Gaza pelas forças israelitas, sublinhou.
Al-Khalili criticou as restrições de circulação e a destruição de infra-estruturas, incluindo hospitais e habitações, que, segundo ela, dificultaram o acesso a serviços sociais e de saúde vitais.
Revelou que nos últimos seis meses os militares do país vizinho deslocaram 1.620 famílias na Cisjordânia, incluindo 710 menores, devido à política de demolição de estruturas palestinas
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