Segundo a investigação, o presidente tem um apoio de 46,8 e 0,5% dos consultados não se manifestaram a favor ou contra.
Por outro lado, 39,1 dizem não aguentar os baixos salários e o reajuste promovido pelo Executivo para mais um dia, 10,7 estão dispostos a esperar até três meses, 10,9 até seis, 11,3 até um ano e 28 o tempo que for necessário.
Em declarações à Página 12, o diretor do CEOP, Roberto Bacman, destacou que o ritmo frenético dos cortes realizados pelo Governo gera um aumento significativo da tensão.
Não há espaço para meias medidas: ou você está absolutamente a favor ou contra, afirmou.
Além disso, especificou que entre as principais preocupações dos cidadãos estão os salários ou rendimentos insuficientes (39,8), a inflação (33,7), a insegurança (31,8), a pobreza (23,9) e a corrupção (18,4).
Neste contexto, 55% dos entrevistados pensam que a sua situação pessoal não vai melhorar e em termos da economia nacional, 51% dizem que a Argentina vai piorar.
Ao contrário do que Milei expressou desde a campanha eleitoral, 75% afirmam que o reajuste está sendo pago pelo povo e não “pela casta política”.
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