Isso foi revelado na segunda-feira depois de uma conversa telefônica com seu homólogo mauritano e presidente pro tempore da UA, Mohamed Quid Cheikh, na qual discutiram temas relacionados com as excelentes relações bilaterais, informou o Ministério das Relações Exteriores.

Maduro expressou seu compromisso com a “vigorosa democracia venezuelana”, ao mesmo tempo em que ressaltou a importância da presença de observadores internacionais do bloco africano nas eleições presidenciais, as 31ª em 25 anos da Revolução, conforme estipulado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

A nota considerou a União Africana como a “organização multilateral mais relevante do continente”, da qual a Venezuela tem a honra de ser um país observador desde 2005, disse.

A Venezuela reafirmou a vontade irrevogável de continuar fornecendo as relações de fraternidade e cooperação Sul-Sul com a Mãe África, um legado vivo do Comandante Supremo Hugo Chávez.

As relações da República Bolivariana com o continente africano “são de natureza estratégica” e, nesse contexto, o Presidente da República manteve conversações com seu homólogo mauritano, disse o comunicado.

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, informou há alguns dias que mais de 67 órgãos eleitorais internacionais da África, Ásia, América Latina e Europa, bem como personalidades políticas, intelectuais, acadêmicas e técnicas, receberão convites para acompanhamento e implantação eleitoral.

No dia anterior, uma delegação da União Europeia chegou a Caracas para se juntar à operação do CNE e ver o processo eleitoral in loco, bem como as listas de todos os registrados como candidatos e partidos políticos, anunciou o chefe do Poder Eleitoral, Elvis Amoroso, na segunda-feira.

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