A União Europeia (UE), os Estados Unidos e os parceiros transatlânticos não conseguiram convencer os países do Brics do nosso ponto de vista, e eu vejo isso como uma fraqueza, declarou o chanceler austríaco Karl Nehammer em um evento relacionado ao Parlamento Europeu.
A Índia e a China exercem grande influência sobre a Rússia, e é por isso que o Ocidente deve entrar em sua esfera de influência, disse o político austríaco, independentemente das garantias de Moscou de que suas relações com Beijing e Nova Délhi são mutuamente respeitosas.
Precisamos de mais aliados para que o processo de encontrar uma saída pacífica funcione, disse Nehammer, depois que os países da UE, ao contrário, pediram para aumentar o potencial de sua indústria militar para contribuir melhor com o rearmamento da Ucrânia.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente Vladimir Putin ordenou uma operação para proteger a região revoltosa de Donbas, bem como para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia, que se beneficiou de US$ 156 bilhões em suprimentos de armas do Ocidente. Putin deixou claro em um discurso recente para ambas as câmaras da Assembleia Federal que a Rússia está familiarizada com os métodos do Ocidente de persuadi-los com apelos para que venham à mesa de negociações enquanto, por outro lado, rearmam o oponente, neste caso a Ucrânia.
Além disso, o líder russo lembrou que a Rada (o parlamento ucraniano unicameral) aprovou uma lei, sugerida pelo presidente Vladimir Zelensky, para proibir qualquer tentativa de entrar em negociações de paz com a Rússia.
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