O órgão regional presidido pro tempore pelo Chefe de Estado de Honduras, Xiomara Castro, busca agir após a recente entrada forçada das forças de segurança equatorianas nas instalações da embaixada mexicana em Quito para prender o ex-vice-presidente Jorge Glas.
Dada a falta de respeito pelas convenções internacionais que estipulam a inviolabilidade das sedes diplomáticas e reconhecem o direito ao asilo, Castro convocará a Cimeira de Presidentes marcada para 12 de abril.
O apelo inclui exigir que o governo do Equador retifique os fatos ocorridos em flagrante violação da Convenção de Viena sobre relações diplomáticas e da Convenção de Caracas sobre asilo, bem como redirecione o procedimento apropriado de tais regulamentos no caso de solicitação feita pelo ex-vice-presidente Glas.
Por parte do México, a ministra das Relações Exteriores, Alicia Bárcena, formalizará a instauração de uma ação judicial perante o Tribunal Internacional de Haia e defende o apoio de seus homólogos nos países da Celac, além de enviar uma carta ao Secretário-Geral dos Estados Unidos Nações Unidas, António Guterres, a ser apresentado à ONU, ao Conselho dos Direitos Humanos e à Assembleia Geral.
Neste sentido, a Celac promoverá o diálogo como meio de solução para restabelecer os laços diplomáticos entre o México e o Equador e, caso isso não seja possível, assumirá posições políticas seja de forma conjunta, bilateral ou em organismos multilaterais, para o pleno cumprimento.
lam/chm/ls