Através do seu perfil na rede social X, a organização especificou que, junto aos outros sindicatos e grupos de direitos humanos, apresentará um recurso criminal contra o envio de tropas às reuniões para monitorá-las.
Para o efeito, terá lugar uma conferência de imprensa às 09h00 locais.
Durante as últimas semanas, a ATE e as suas representações em diversas províncias realizaram greves, mobilizações e assembleias para denunciar o despedimento de cerca de 15 mil pessoas da administração pública nacional.
Sob o lema Sem trabalhadores não há Estado, sem Estado não há direitos, os membros da organização exigiram a reintegração imediata dos despedidos, o fim de medidas deste tipo, a regularização de todos os vínculos contratuais e a transferência para a planta permanente para todos os funcionários.
Além disso, exigiram um aumento salarial que lhes permitisse enfrentar a inflação elevada, o fim das políticas de ajustamento e a privatização das empresas públicas, a continuidade do Fundo de Garantia da Sustentabilidade e reformas justas.
Por outro lado, solicitaram a anulação do protocolo antiprotestos e dos atos de intimidação, bem como a revogação do decreto de necessidade e urgência 70/23 que elimina ou reforma mais de 300 leis.
Durante as manifestações, a Polícia Argentina impediu o acesso a organizações e ministérios e atacou participantes numa manifestação em frente ao Ministério da Economia, que foi denunciada e descrita como antidemocrática.
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