O Instituto Nacional de Luta contra a AIDS (INLS) estima que cerca de 310 mil pessoas vivam com HIV/AIDS no país, mas em termos gerais indicadores como a incidência de novos casos, mortes e infecções de mãe para filho diminuíram nos últimos 10 anos. anos.
No entanto, o calcanhar de Aquiles do trabalho feito até agora é a saúde comunitária, que segundo Coelho “é difícil e complicada”, sobretudo porque não é suficientemente valorizada e também não há investimento financeiro necessário, informou o portal.
Falando na véspera na apresentação nacional sobre a gestão da resposta de saúde comunitária à AIDS, tuberculose e malária, o presidente da Anaso enfatizou a urgência de abordar os determinantes sociais da saúde para o sucesso das ações.
Em particular, referiu-se à pobreza (31 por cento), ao acesso à água potável (51 por cento) e à taxa de analfabetismo (41 por cento).
As estatísticas do INLS refletem que do número total de pessoas que vivem com HIV/AIDS em Angola, 190 mil são mulheres, e destas 25 mil estão grávidas.
“A prevalência do HIV/AIDS nas mulheres é o dobro da dos homens (60 mil)”, comentou a diretora-geral do INLS, Maria Lúcia Furtado, que destacou o trabalho realizado para diagnosticar a doença atempadamente durante a gestação, para que o tratamento permite que o bebê nasça livre da doença.
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