Este grupo manifestou a sua preocupação porque os alunos a meio do ano letivo são obrigados a ficar em casa para evitar serem vítimas de ataques ou balas perdidas.
A associação espera que sejam adoptadas as medidas necessárias para facilitar a retomada das aulas, ao mesmo tempo que critica o Ministério da Educação Nacional e Formação Profissional por ainda não alterar o calendário.
Os dirigentes desta estrutura também exigem uma frente comum de todos os atores educativos para permitir a efetiva retomada do curso.
A Associação de Pais Haitianos lembrou que o número de dias letivos deve ser de pelo menos 200, para que valha a pena e ajude as crianças a salvar o ano letivo.
Neste contexto, o Ministério da Educação Nacional e Formação Profissional do Haiti condenou o saque e o incêndio de escolas e universidades pelas gangues que controlam 80 por cento de Porto Príncipe.
“Atacar e queimar escolas e universidades, destruir arquivos, destruir materiais escolares e universitários, é destruir os principais membros de uma sociedade”, sublinha um comunicado emitido pelo referido ministério.
O que as gangues fazem é destruir o pilar central de uma casa que permite que toda a sociedade se mantenha firme para preparar o futuro das crianças e dos jovens e de um país, aponta o texto.
O ministério apelou à unidade para proteger as escolas, reiterando que o direito das crianças à educação deve ser sempre protegido.
O jornal Haiti Libre lembra que aumentou o número de escolas obrigadas a fechar no Haiti. No final de janeiro, cerca de 900 escolas foram temporariamente fechadas, privando cerca de 200 mil crianças do seu direito à educação.
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