O dia de abertura, realizado na Universidade de Hofstra, inclui exibições de En un barrio viejo, Los del baile e Ociel del Toa, criações do homem que é considerado um dos membros da vanguarda cinematográfica cubana dos anos 1960 e início dos anos 1970, especialmente por seu trabalho documental.
Além disso, o documentário Landrián, do também diretor cubano Ernesto Daranas, será apresentado pela primeira vez em Nova York, um filme dedicado a destacar o trabalho quase desconhecido do protagonista da noite.
A 24ª edição do Festival de Cinema de Havana em Nova York será realizada a partir desta quarta-feira até 18 de abril, com a exibição de mais de 35 filmes da América Latina, a maioria deles estreias mundiais e locais.
Realizado no Quad Cinema, o evento exibirá filmes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, México, Peru, Panamá, Uruguai e outros países da região.
A agenda também anuncia a participação de cineastas e figuras renomadas do cinema latino-americano, incluindo o diretor da Cinemateca de Cuba, Luciano Castillo.
“O festival apresenta narrativas que refletem os tempos contemporâneos em que vivemos, muitas vezes desconfortáveis e ocasionalmente incertos, mas que refletem consistentemente nossas diversas experiências”, disse a diretora artística Diana Vargas.
Como latinos, somos uma força criativa que busca amplificar essas vozes e reafirmar nossa presença nesta cidade como contribuintes vitais para sua tapeçaria cultural, disse ele ao site do Festival.
O ciclo de filmes em competição começará em 12 de abril com a estreia em Nova York do longa-metragem Mujer Salvaje, o primeiro longa-metragem do cineasta cubano Alan González, e terminará em 18 de abril com a apresentação especial do documentário Igualada, do colombiano Juan Mejia Botero.
As exposições prometem uma jornada de riqueza cinematográfica que exige atenção e questionamento de normas, lembrando ao público o poder transformador do filme.
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