De acordo com o relatório sobre Transição Energética, elaborado pelo Centro Popular de Pesquisa da Rome Business School e publicado esta quinta-feira no site digital informativo TgYou24.it, a Itália está alinhada com os objetivos europeus até 2030, para conseguir uma utilização de energias renováveis de 40,5 por cento.
Durante o ano passado, a produção de eletricidade nesta nação europeia foi satisfeita principalmente por fontes não renováveis, mas a produção a partir de fontes renováveis cresceu, com aumentos hidroelétricos de 40,2 por cento; de 42,1 pontos em eólica e 41,1 pontos percentuais em fotovoltaica em relação a 2022.
A análise salienta que na Itália a maioria das emissões de gases com efeito de estufa provém atualmente dos transportes, da indústria, do setor residencial e da agricultura, com 27, 19, 12 e 8,0 por cento, respetivamente.
Em média, as famílias italianas gastaram menos com energia em 2023 face ao ano anterior, com uma média de cerca de 770 euros para eletricidade e 863 euros para gás, representando respetivas reduções de 34 e 27 por cento face ao ano anterior.
Por outro lado, o consumo de eletricidade industrial diminuiu 3,9 por cento no ano passado em comparação com 2022, e em dezembro de 2023 a procura de energia foi satisfeita em 47,3 por cento com a produção de fontes não energéticas renováveis, especifica o estudo.
Valerio Mancini, diretor do Centro de Investigação da Escola de Negócios desta capital, comentou a este respeito que “a implementação do Plano Nacional de Recuperação e Resiliência será essencial não só para a redução das emissões de carbono, mas também para o desenvolvimento da inovação”. tecnologia”.
Permitirá também “a criação de novos empregos no setor das energias renováveis e uma melhoria geral da qualidade do ar e do ambiente”, pelo que, embora “a Itália certamente ainda tenha um longo caminho a percorrer, está no caminho certo para alcançar a meta de emissões zero”, acrescentou Mancini.
jf/ort / fav