O lançamento do foguete estava inicialmente agendado para as 12h, horário de Moscou, de terça-feira, mas dois minutos antes da decolagem a automação cancelou o lançamento, lembrou Borisov.
Isso foi remarcado para a tarde de quarta-feira, mas mesmo assim falhou devido a uma falha no sistema de controle de partida do motor.
O chefe da Roscosmos garantiu então que não ocorreram processos irreversíveis que exijam o desmantelamento do foguete.
Além disso, ele especificou que adiamentos por motivos técnicos são um fenômeno comum para desenvolvedores e que a atual fase de testes visa apenas identificar tais nuances.
Com o lançamento desta quinta-feira, serão lançados os testes de projeto de voo da instalação do foguete espacial Amur, que inclui tanto o veículo quanto a infraestrutura do cosmódromo, e durante esse processo será testado o estágio superior Orion.
Os foguetes Angará são uma família de lançadores russos da classe leve à classe pesada e a nova família utiliza componentes propulsores ecologicamente corretos.
Um foguete Angará foi lançado pela primeira vez em 9 de julho de 2014 a partir do Cosmódromo de Plesetsk em sua versão leve, e em 23 de dezembro de 2014, o veículo pesado Angará A5 realizou um voo de teste.
Em particular, presume-se que além do pesado básico Angará A5 (massa de lançamento é de cerca de 773 toneladas, com carga útil de até 24,5 toneladas para órbita baixa da Terra), também serão fabricadas modificações como o Angará A5M com maior capacidade de carga útil.
Da mesma forma, será fabricado o Angará A5B, que será equipado com primeiro e segundo estágios de reentrada e um terceiro movido a hidrogênio.
Esta família de foguetes será usada para lançar satélites (por exemplo, o observatório orbital Spectr UV), vários módulos da futura estação orbital russa, bem como uma nave espacial de transporte guiada de nova geração para entregar tripulações à estação.
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