A Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América – Acordo Comercial dos Povos (ALBA-TCP) disse em um comunicado que essa ação em 5 de abril “é injustificável” e foi previamente condenada pelo bloco de integração e questionada pelos países da América Latina e do Caribe.
O mecanismo, formado por 10 países da região, demonstrou seu “apoio total” ao México em relação ao pedido de medidas provisórias apresentado à Corte Internacional de Justiça (CIJ).
Eles pedem ao Equador que se abstenha de ações que possam prejudicar os direitos do México em qualquer decisão futura da CIJ sobre o caso em questão e que “evite qualquer ato ou conduta que possa exacerbar a disputa em andamento”.
A Aliança reafirmou que o sequestro de Glas e as ações subsequentes tomadas contra ele são uma violação da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e outras normas do direito internacional.
A ALBA-TCP rejeitou veementemente a “aplicação grosseira da lawfare (guerra legal)” e – aderindo à Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz, à Carta da ONU e ao Direito Internacional – aplaude “as ações legais internacionais” que serão tomadas para garantir a vida e a integridade do ex-vice-presidente equatoriano.
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