No encontro, chefiado pela vice-presidente, Esperança da Costa, a ministra disse que o número de mortes por malária foi de 12 mil para nove mil óbitos, apesar do aumento do número de casos da doença.
Na reunião, os membros da comissão foram informados que este resultado deve-se ao aumento do acesso aos cuidados de saúde, ao diagnóstico precoce e ao tratamento oportuno.
Lutucuta também deu uma atualização sobre a tuberculose, que em 2023 reduziu tanto o número de pessoas doentes quanto o número de mortes (503) em comparação com o período anterior (1010).
Nesse sentido, Lutucuta destacou a expansão da rede de serviços como parte do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, que atualmente está disponível em 36 hospitais do país, enquanto todas as 18 províncias têm a capacidade de diagnosticar casos de tuberculose resistente a medicamentos.
Atualmente, Angola tem 164 municípios, dos quais 155 têm serviços relacionados à tuberculose.
Quanto à situação do HIV/AIDS, o país tem uma taxa de prevalência de 2,2%, entre as mais baixas da África Austral, confirmou o ministro, acrescentando que cerca de 310.000 pessoas vivem atualmente com a doença.
De modo geral, indicadores como a incidência de novos casos, mortes e infecções de mãe para filho diminuíram na última década, embora cerca de 15.000 novas infecções sejam detectadas a cada ano.
Ela destacou que, do total de angolanos que vivem com HIV/AIDS, 35.000 são crianças entre zero e 14 anos de idade e 190.000 são mulheres.
A Comissão Nacional de Combate ao HIV/AIDS e às principais doenças endêmicas analisou nesta segunda-feira a situação epidemiológica em Angola, seus progressos, ações, desafios e perspectivas.
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