Em conferência de imprensa, o diplomata expressou que o Irã não quer mais tensões na região e a ação contra Tel Aviv foi em legítima defesa e retaliação à agressão israelita.
Kanaani explicou que o ataque foi profissional, lógico e responsável.
A propósito, o representante de Teerã nas Nações Unidas, Amir Said Iravani, declarou que a operação iraniana foi levada a cabo no quadro da autodefesa permitida pelo direito internacional e que se concentrou apenas em alvos militares para evitar baixas civis, ao contrário do que aconteceu com Israel ataque na Síria.
Durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança para discutir a resposta iraniana, o delegado da República Islâmica atacou os países ocidentais que questionam o direito de Teerã de responder à agressão de Tel Aviv.
Iravani afirmou que o Irão exerceu paciência durante muito tempo, mas chegou a hora de Israel ser responsabilizado pelos seus crimes e pediu ao Conselho de Segurança que aplicasse sanções a Tel Aviv ao abrigo do Capítulo VII por não respeitar as suas resoluções.
Ele também sublinhou que o Irã não está interessado em entrar numa guerra contra os Estados Unidos na região, mas alertou que se Washington atacar os interesses da nação, a República Islâmica responderá com firmeza.
A Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária lançou dezenas de mísseis e drones contra alvos militares israelitas na noite de sábado, em resposta ao ataque sionista contra o consulado iraniano em Damasco, no início do mês.
Desde o passado dia 7 de Outubro, sete ataques foram cometidos pelas forças israelitas contra líderes e conselheiros iranianos na Síria, no meio da campanha genocida de Tel Aviv na Faixa de Gaza e da violação de todas as normas e leis internacionais.
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