23 de February de 2025

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CARICOM insta ao diálogo para resolver crise diplomática

CARICOM insta ao diálogo para resolver crise diplomática

Tegucigalpa, 16 abr (Prensa Latina) A Comunidade do Caribe (CARICOM) insistiu nesta terça-feira na necessidade de diálogo para resolver a crise diplomática entre México e Equador, ratificando sua profunda preocupação pelas ações do governo de Quito.

O presidente temporário do grupo integracionista e líder da Guiana, Irfaan Ali, disse que seus colegas reafirmaram a importância de aderir aos princípios do direito internacional, às regras e à Convenção de Genebra sobre a inviolabilidade dos direitos das missões diplomáticas e postos consulares.

Ele enfatizou que a nação sul-americana violou todos esses princípios ao entrar violentamente na embaixada mexicana e retirar o ex-vice-presidente Jorge Glas, que tinha solicitado asilo político ao governo de Andrés Manuel López Obrador.

Ele esperava que ambos os Estados se sentassem à mesa de negociações e encontrassem uma saída para a crise, pois isso contribuiria para a premissa de preservar a região como uma zona de paz e cooperação.

“Essa deve ser uma prioridade para todos nós”, enfatizou Ali.

A intervenção da CARICOM encerrou a primeira parte de uma reunião extraordinária entre os chefes de Estado e de governo da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).

O encontro foi aberto às 9h (horário local) em Tegucigalpa e também incluiu falas dos líderes de Honduras, México, Brasil, Guatemala, Colômbia, Cuba, Venezuela, Bolívia e São Vicente e Granadinas.

A líder rotativa da organização e dignitária hondurenha, Xiomara Castro, enfatizou no encerramento do primeiro momento que foi caracterizado pela clara condenação dos atos violentos praticados pelo Equador e houve um apelo unânime para que se respeite o salvo-conduto de Glas.

A CELAC analisou a situação primeiramente em um encontro da troika (Honduras, Colômbia e São Vicente e Granadinas) e, em seguida, em uma reunião extraordinária em nível de ministros das Relações Exteriores, que reiteraram suas condenações individuais à violação da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e das Regras de Asilo da Convenção de Caracas.

Além da condenação internacional do incidente, o México e a Nicarágua romperam relações com o Equador, uma ação foi movida contra Quito perante a Corte Internacional de Justiça e a Colômbia prometeu tomar medidas para que a Corte Interamericana de Direitos Humanos emita medidas cautelares em favor de Jorge Glas.

Outras organizações da região também pediram reuniões urgentes com esse assunto em pauta e as consequências para o Equador, que poderia sofrer sanções.

ro/ymr

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