“O porto da capital deve ser reaberto imediatamente para trazer novos suprimentos. Também precisamos de acesso desimpedido para transportar alimentos por todo o país para garantir a continuidade de nossos projetos”, disse o diretor do PMA no país, Jean-Martin Bauer.
O PMA está fazendo todo o possível para chegar aos mais vulneráveis, mas, no ritmo atual, ficaremos sem estoques de alimentos até o final de abril, disse Bauer, alertando que o Haiti está cada dia mais próximo da fome.
“Os haitianos estão à beira do colapso: uma em cada duas pessoas está passando fome hoje. O aumento da fome está exacerbando a crise de segurança do país. Precisamos de uma ação urgente agora: esperar para responder à escala total dessa situação não é uma opção”, enfatizou o diretor do PMA.
Ele ressaltou que, à medida que a violência, a inflação e as colheitas ruins pioram, os níveis de insegurança alimentar se agravam.
O jornal Le Nouvelliste informou que 4,97 milhões de pessoas enfrentam níveis mais altos de insegurança alimentar aguda, e 1,64 milhão de cidadãos já atingiram o status de emergência.
A violência e os distúrbios dificultam a distribuição de alimentos e outras formas de assistência humanitária.
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