O diplomata disse que o objetivo da ALBA-TCP é atingir a autodeterminação, ser livre e feliz com nossas necessidades satisfeitas, e acrescentou que há 10 países membros, mas “esperamos que em breve haja mais” e com os povos presentes, afirmou.
Arreaza disse que os povos são o motor, a energia, e defendeu a necessidade de construir um método para a construção desse Conselho de Movimentos Sociais, mas não a partir da burocracia da secretaria executiva e dos ministérios das Relações Exteriores.
“Só é possível fazer isso com vocês”, conclamou as organizações e movimentos sociais presentes no encontro, convocada pela Aliança e pelo Instituto Simón Bolívar, que também contou com a presença de intelectuais e partidos políticos dos Estados membros do bloco.
Nesse sentido, ele pediu que se construa o método para criar o Conselho de Movimentos Sociais da ALBA-TCP, que deve ter uma agenda e um programa, e ser uma alternativa social global de um novo momento para a humanidade.
Isso significa, enfatizou, que deve haver cooperação, solidariedade, complementaridade, defesa da identidade e da cultura latino-americana.
Ele enfatizou que, se não formos capazes de obter um mínimo de acordo, “não seremos capazes de alcançar nossos objetivos” e reconheceu a unidade como o único caminho possível.
O secretário executivo afirmou que a ALBA-TCP deve ser a ferramenta comum, mas que devemos senti-la, “não temos mais tempo, temos que passar para a ação, para a agenda concreta”, insistiu.
Ele espera que “na próxima vez em que nos reunirmos, o Conselho de Movimentos Sociais esteja presente e esperamos, enfatizou, que em 14 de dezembro possamos oficializar sua criação”, durante uma reunião de cúpula em Havana, Cuba, para marcar o 20º aniversário do surgimento do mecanismo de integração.
lam/jcd