Os criminosos tomaram o controle da principal estação do Carrefour, conhecida como Omega, e libertaram os prisioneiros.
Essa é uma prática recorrente no país das Índias Ocidentais, que resultou em mais de 4.000 prisioneiros reconhecidamente perigosos nas ruas após ataque a três prisões.
Entre as sete pessoas mortas encontrava-se o oficial da HNP Junior Benoît, informou o jornal Le Nouvelliste.
A fonte informou que dois oficiais foram despojados de suas armas de serviço no complexo nos arrabaldes de Porto Príncipe.
O Sindicato Nacional da HNP confirmou que a delegacia de polícia de Omega e a subestação de Saint-Charles agora não têm mais pessoal, e veículos blindados teriam que ser usados para recuperá-las.
Nos últimos dias, um desses veículos usados para apoiar a guerra urbana contra gangues criminosas em Porto Príncipe foi neutralizado e queimado por bandidos, e seus tripulantes foram forçados a fugir.
Enquanto as escolas, o transporte público, os bancos comerciais e as atividades econômicas formais e informais estão paralisados em Carrefour, os integrantes das gangues perambulam sem medo pela comuna e os moradores das casas sabem que ninguém está seguro.
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