O presidente, durante a abertura da sexta sessão ordinária do Comité Central do Movimento de Libertação de Angola (MPLA), partido que dirige, referiu que a remuneração deste grupo de trabalhadores será “substancialmente” melhorada a partir de Junho deste ano.

Os detalhes deverão ser publicados esta Sexta-feira com a divulgação do Decreto Presidencial que o prevê, notou.

Lourenço comentou que o Executivo está a trabalhar numa maior atenção ao Ensino Superior, não só com a construção de novas infra-estruturas para universidades e institutos superiores, mas também com a formação e admissão de mais profissionais, e uma maior valorização da carreira docente universitária.

O chefe de Estado referiu-se ainda ao ambicioso programa de construção e reabilitação de infra-estruturas portuárias, aeroportuárias, rodoviárias e de telecomunicações, bem como de criação de centrais hidroelétricas e parques fotovoltaicos para produção de energia, levado a cabo pelo Governo.

Salientou ainda que estão a ser feitos trabalhos para melhorar o armazenamento e distribuição de água, o arranque de refinarias de petróleo, instituições de saúde, educativas, desportivas e culturais, entre outras.

O presidente do MPLA comentou vários investimentos no setor da energia e águas, tendo em conta que este será o tema ao qual a estrutura partidária dedicará o seu debate para aprofundar a situação atual e as perspectivas de melhoria com as novas ações.

Mencionou alguns projetos em curso nesta área, como o aproveitamento hidroelétrico da barragem de Caculo Cabaça e os projetos de captação e tratamento de água do Bita e Quilomga, estes últimos que contribuirão para o abastecimento da cidade de Luanda, atualmente com 12 milhões de habitantes, disse.

Angola produz atualmente cerca de seis mil 400 megaWatts de energia elétrica, dos quais consome apenas cerca de metade, o que chama a atenção para a necessidade de investir na rede de distribuição dessa energia, para aumentar o consumo industrial e doméstico e poder vender energia aos países vizinhos.

O Presidente anunciou a próxima ligação da província nortenha de Cabinda ao sistema nacional e reafirmou o propósito de eliminar no futuro as centrais térmicas, grandes consumidoras de combustíveis fósseis e inimigas do ambiente.

Apontou como entre os desafios do país em geral, a atenção ao saneamento básico das cidades e comunidades, melhorando a nutrição dos cidadãos através da produção nacional de todos os tipos de alimentos; bem como incentivar a prática do esporte promovendo-o nos bairros e nas escolas.

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