O Ministério das Relações Exteriores afirmou em comunicado que esta medida reflete o apoio daquela nação caribenha ao povo palestino e aos seus direitos inalienáveis, de acordo com os princípios do direito internacional e as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança da ONU.
Considerou que a solução de dois Estados para resolver o conflito israelo-palestiniano “está a ser sistematicamente destruída como resultado da aceleração das políticas e planos” do executivo de Benjamin Netanyahu.
Citou como exemplos a agressão contra a Faixa de Gaza, a expansão das colônias na Cisjordânia e a estratégia de judaização e deslocamento dos palestinos.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros instou todos os países a reconhecerem o Estado da Palestina para “acabar com o sofrimento e a injustiça a que o nosso povo tem sido exposto há mais de setenta anos”.
Esta semana, os Estados Unidos bloquearam um projeto de resolução no Conselho de Segurança que permitia à Palestina aderir à ONU como membro de pleno direito.
O veto de Washington desencadeou uma onda de críticas de numerosos países, especialmente muçulmanos e árabes, que questionaram o apoio da Casa Branca às políticas israelitas.
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