As escolas funcionarão das 07h às 17h (horário local), momento em que terá início a contagem das 11 questões que irão constar do boletim de voto.

A previsão é que os primeiros resultados comecem a ser divulgados às 19h30 (horário local), segundo cálculos do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que estima uma tendência irreversível nesta noite.

O Equador chega a este processo consultivo menos de um ano depois das eleições gerais e no meio de uma crise energética, com apagões oito horas por dia, embora hoje não sejam esperadas interrupções de energia.

O país também continua a registar elevados níveis de insegurança. Ainda esta semana dois prefeitos foram assassinados em menos de três dias apesar da declaração de conflito armado interno que permite a presença das Forças Armadas nas ruas e nas prisões.

Segundo informações oficiais, cerca de 100 mil uniformizados serão deslocados por todo o território nacional para garantir a tranquilidade do dia da votação.

A maioria das perguntas visa impedir o crime organizado através da militarização, penas mais elevadas para certos crimes, regulamentos para o porte de armas e munições.

Outra questão é a possibilidade de permitir as extradições de equatorianos exigidas pelo sistema de justiça de outros países, algo que os cidadãos já rejeitaram na consulta popular de fevereiro de 2023 proposta pelo então presiadente Guillermo Lasso.

O referendo também pede a possibilidade de estabelecer um sistema de tribunais constitucionais, aceitando a arbitragem internacional e permitindo contratos de trabalho por hora com a ideia de estimular o emprego formal.

Estas duas últimas questões têm sido amplamente rejeitadas por grupos políticos e organizações sociais de esquerda que veem nelas a perda da soberania nacional e a precariedade do mercado de trabalho.

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