Outras organizações se somaram aos protestos que se estenderão até terça-feira, e nos quais os ativistas também exigirão a não instalação do Conselho Presidencial de Transição (CPT), órgão encarregado da reorganização política da nação, que consideram ilegítimo.
Colson Anglade, um dos líderes do Mjenh, pediu a união de todos os setores da vida nacional. “A dimensão da crise está se tornando mais aguda a cada dia, e ela não diz respeito apenas aos partidos políticos, portanto todos os setores da vida nacional devem se unir à causa, enfatizou o líder em uma declaração publicada pelo jornal Le National.
“O povo deve se levantar unido para exigir respeito pelo povo haitiano e discordar da instalação desses membros que custarão muito caro aos cofres públicos, sem nenhum resultado para mostrar”, disse Anglade.
As organizações de jovens prometem não ceder e, para os organizadores, essa também será uma oportunidade de convocar um levante geral, até segunda ordem, contra a insegurança, a impunidade e a corrupção de um sistema que sufoca um povo inteiro, enfatiza o comunicado do Mjenh.
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