Das 06h às 18h locais, estarão abertas as assembleias de voto, distribuídas por 1.148 distritos dos 335 municípios do país nos 24 estados da nação sul-americana, segundo as autoridades.
Mais de 15.000 centros de votação foram habilitados para a consulta, que contará com 15.718 mesas e 4.000 circuitos comunitários serão acionados em assembleias populares.
A integrante da Comissão Comunal Eleitoral Carolina Arellan detalhou na véspera em declarações à imprensa que foram acionados 360 promotores nas 4.000 comunas e 49.000 conselhos comunais da nação.
Durante uma visita a uma localidade de Caracas, a vice-presidenta executiva Delcy Rodríguez pediu na véspera que todas as comunas participassem neste exercício.
Indicou que a população poderá decidir entre quase 30.000 projetos e selecionar, através de votação, aqueles com maior prioridade para a comunidade, os quais mediante assembleias foram propostos em número de sete e aqueles com maior número de votos serão financiados pelo Governo e executados pelo próprio povo.
Rodríguez sublinhou que este é o verdadeiro reflexo do governo do poder popular e neste domingo “o povo terá um exercício de soberania”.
O Conselho Nacional Eleitoral explicou ontem sobre a votação nas redes sociais.
Em reunião com observadores internacionais da região e do mundo que participarão da consulta neste domingo, o secretário executivo da ALBA-TCP, Jorge Arreaza, afirmou que o Poder Popular na Venezuela e na comuna é o projeto estratégico que o Comandante Hugo Chávez desenhou.
Disse-nos que a comuna é o território onde vamos fazer nascer o socialismo, o que implica que “se não há comuna, não há socialismo”, acrescentou.
Guy Vernaéz, Ministro das Comunas e Movimentos Sociais, convidou os observadores que participarão a compreender o que significa o Poder Popular e destacou que lhe foi difícil compreendê-lo e explicá-lo; “É muito mais difícil, acima de tudo, demonstrar uma democracia plenamente participativa”, afirmou.
Destacou que Chávez treinou venezuelanos e gerou critérios, consciência política e responsabilidade para aqueles de nós que “hoje vivemos neste país”.
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