Outras organizações juntaram-se aos protestos que começaram no domingo e terminam amanhã. Os ativistas exigirão também a não instalação do Conselho de Transição Presidencial (CPT) no Palácio Nacional.
Este órgão será responsável pela reorganização política da nação, mas eles e outros grupos da sociedade, incluindo membros de gangues, consideram-no ilegítimo, uma vez que foi formado na Jamaica sob o patrocínio da Comunidade Caribenha e o olhar atento dos Estados Unidos.
Colson Anglade, um dos responsáveis por Mjenh, apelou à unidade entre todos os setores da vida nacional.
A dimensão da crise torna-se cada dia mais aguda e não diz respeito apenas aos partidos políticos, pelo que todos os setores da vida nacional devem aderir à causa, sublinhou o dirigente num comunicado publicado pelo jornal Le National.
“O povo deve se levantar como um só para exigir respeito do povo haitiano e discordar da instalação desses membros que custarão muito ao erário público, sem ver os resultados”, disse Anglade.
As organizações juvenis prometem não ceder e para os organizadores será também uma oportunidade para apelar a uma revolta geral, até novo aviso, contra a insegurança, a impunidade e a corrupção de um sistema que sufoca todo um povo, sublinha o comunicado do Mjenh.
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