“A África do Sul está chocada com a recente (21 de abril) descoberta de uma vala comum contendo os restos mortais de 202 civis palestinos” em Gaza, disse o Dirco em um comunicado.
Na declaração, o Ministério das Relações Exteriores disse que essas descobertas exigem investigações imediatas e completas para garantir justiça e responsabilidade.
Dirco lembra na declaração que a África do Sul procurou a Corte Internacional de Justiça (ICJ) em março deste ano, que concedeu o pedido de medidas provisórias adicionais para impedir que Israel causasse danos irreparáveis aos direitos do povo palestino.
O tribunal foi inequívoco ao concordar com a afirmação da África do Sul de que a situação em Gaza havia se deteriorado significativamente desde a ordem do tribunal de 26 de janeiro de 2024, como resultado da falha de Israel em cumprir as decisões do tribunal, disse o Ministério das Relações Exteriores.
O ministério disse concordar com o Relator Especial da ONU sobre o direito à saúde, Tlaleng Mofokeng, que disse que a guerra de Israel em Gaza tem sido desde o início uma “guerra contra o direito à saúde” e “destruiu” o sistema de saúde do território palestino.
“A falta de responsabilidade de Israel está se tornando cada vez mais clara”, acrescentou Dirco.
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