O site Red Brasil Atual informa que o principal evento da data será realizado no estacionamento da Arena Neo Química, estádio popularmente conhecido como Itaquerão, na zona leste da cidade de São Paulo.
Pelo sexto ano consecutivo, o evento será realizado de forma unificada pela Central Única de Trabalhadores, Força Sindical, União General dos Trabalhadores do Distrito Federal, Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Nueva Central Sindical de Trabalhadores e CSB Intersindical y Pública.
De acordo com o site de notícias, será um momento de celebração, com uma série de apresentações garantidas, mas também um momento de reflexão.
O tema em 2024 é “Por um Brasil mais justo” e destaca diretrizes como emprego digno, correção da tabela do imposto de renda, redução das taxas de juros, valorização do serviço público e dos servidores públicos, salário igual para trabalho igual para homens e mulheres e aposentadoria digna.
Os organizadores esperam reunir cerca de 50.000 pessoas no Itaquerão para o comício programado para começar às 10:00, horário local.
Inicialmente, as organizações centrais realizarão um evento político, com discursos de líderes sindicais e convidados representando o movimento popular e a sociedade civil organizada.
Da mesma forma, parlamentares, líderes partidários, ministros e autoridades do governo federal, incluindo Lula, devem participar.
Assim, após a programação política, o palco do Itaquerão dará lugar ao Festival de Cultura e Direitos. Artistas como Paula Lima, Quesito Melodia, Afonsinho BV, Pagode dos Crianças, Trio da Luna, entre outros, já confirmaram presença.
Na semana passada, em uma coletiva de imprensa anunciando o Primeiro de Maio unificado, as centrais sindicais também expressaram apoio à luta dos servidores federais da educação.
Professores e técnicos de universidades e institutos federais estão em greve desde o dia 15 para reivindicar reajustes salariais e orçamentários, reestruturação da carreira e revogação de regras aprovadas nas gestões anteriores dos ex-presidentes Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2022).
O governo Lula está agora negociando com as categorias, mas não pretende atender às reivindicações de reajuste salarial este ano.
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