O segundo chefe do Estado-Maior da Defesa Civil Nacional, Luis Macareño, chefia a delegação da ilha no evento de dois dias que reúne especialistas e organizações internacionais em busca de uma estratégia comum.
Sob o lema Investir hoje para um amanhã mais resiliente, o evento, ao qual Cuba tem a oportunidade de participar pela primeira vez, visa criar um roteiro com ideias que mobilizam financiamento para os setores público e privado com base na mitigação de calamidades.
O tom de sua sexta edição é dado por declarações de alto nível sobre a importância de alinhar o investimento com a adaptação climática, a redução do risco de desastres e o desenvolvimento sustentável, segundo a Coalizão para Infraestrutura Resiliente a Desastres (CDRI, na sigla em inglês), seu protagonista.
Na segunda-feira passada, a delegação cubana participou da quinta reunião do Conselho de Administração da Coalizão para Infraestrutura Resiliente a Desastres (CDRI).
Na reunião, Macareño ratificou a vontade de Cuba de partilhar as suas experiências na proteção de pessoas e recursos contra catástrofes.
Apesar de ser um pequeno país em desenvolvimento, sujeito a mais de 60 anos de bloqueio econômico, comercial e financeiro, Cuba desenvolveu uma estratégia nacional de gestão de redução do risco de desastres liderada pelo Sistema de Defesa Civil, sublinhou.
Na reunião, onde a ilha foi recebida como membro da organização, o chefe da delegação cubana afirmou que as nações em desenvolvimento podem ter acesso às experiências da nação caribenha no âmbito da cooperação sul-sul.
No entanto, ratificou a vontade do seu país de as partilhar e, ao mesmo tempo, aprender com as lições da Coligação para Infra-estruturas Resilientes a Catástrofes.
Macareño reiterou a sua gratidão ao governo da Índia e ao CDRI pela adesão a um grupo tão importante, bem como o convite ao Conselho do BCE e à sexta Conferência Internacional
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