A reunião entre Duda e Tusk ocorrerá em breve, disse a porta-voz da presidência, Malgozhata Papotskaya, que falou à Polskie Radio sobre o programa da OTAN para o uso coletivo de armas nucleares, conhecido como Compartilhamento Nuclear.
Embora tenha reconhecido um certo grau de concordância entre os líderes estaduais, a porta-voz lembrou que, de acordo com a Constituição, o presidente tem a prerrogativa de delinear a política de defesa nacional.
Na segunda-feira, o chefe de estado polonês disse ao jornal Fakt que estava preparado para permitir a instalação de ogivas nucleares da aliança atlântica na Polônia, se necessário, uma posição vista como provocativa pela Rússia.
As denúncias de Moscou aumentaram nos últimos dias, tanto por causa das manobras do bloco do Atlântico Norte perto de suas fronteiras desde março passado, com a participação de 90 mil militares, quanto por causa dos anúncios de concentração de forças e recursos de combate no local.
Ao mesmo tempo, as declarações do presidente foram recebidas com uma resposta dura de Tusk, que, embora não haja nada de concreto sobre o assunto no momento, considerou que a questão das armas nucleares é um assunto exclusivo do governo.
Após tomar conhecimento da posição de Duda, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, alertou que, no caso de uma instalação de armas estratégicas na Polônia, o país ficaria sob os holofotes do Estado-Maior das forças armadas do Estado eurasiano.
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