Numa mensagem na abertura da Sexta Conferência Internacional sobre Infraestruturas Resilientes a Desastres, o presidente cubano destacou que este apoio é necessário para que os Estados em desenvolvimento possam enfrentar a lacuna científica e tecnológica e a degradação do meio ambiente.
Assegurou que a decisão de Cuba de aderir à Coligação para Infraestruturas Resilientes a Desastres (CDRI) é um exemplo da prioridade que a ilha dá a esta importante questão.
Esperamos contribuir para a aprendizagem mútua, destacou.
Díaz-Canel acrescentou que a gestão do risco de desastres requer a participação de todos os setores da sociedade com a liderança das autoridades governamentais para coordenar as estratégias nacionais.
Explicou que a experiência cubana demonstra o que se pode conseguir neste sentido, na proteção das populações e dos seus bens.
Mesmo quando há poucos recursos disponíveis e apesar do cruel e ilegal bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto ao povo cubano há mais de 60 anos, enfatizou.
O chefe de Estado cubano destacou que no país caribenho os quadros institucionais, os sistemas de alerta precoce e as medidas de proteção, resposta e recuperação contra riscos de desastres foram atualizados em conformidade com o quadro de Sendai.
Os resultados alcançados foram colocados à disposição de vários países em desenvolvimento, no âmbito da cooperação que Cuba oferece, especificou.
Reconheceu também o papel da Índia como co-presidente da Coligação, que considerou fundamental para aumentar a resiliência dos sistemas de infra-estruturas.
O presidente cubano disse que a referida associação é também essencial para o intercâmbio de boas práticas e o fortalecimento da capacidade de resposta nacional às catástrofes e às alterações climáticas.
Finalmente, reafirmou o compromisso de Cuba de continuar a trabalhar, junto os restantes membros da coligação, para aumentar a cooperação internacional nesta esfera, em benefício do povo.
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