“Sem dúvida, a expansão da prática da OTAN de missões nucleares conjuntas, independentemente de qual país ou países possam se juntar aos que já estão envolvidos nessa prática, é de natureza puramente desestabilizadora”, acrescentou Riyabkov.
Ele observou que a proximidade das missões nucleares conjuntas dos países da OTAN com as fronteiras da Rússia exacerba as ameaças contra a Federação.
Esse plano na Polônia e em outros países não aumentará sua segurança, mas as instalações em questão, sem dúvida, se tornarão um alvo. E em nosso planejamento militar, elas estarão na linha de frente, disse ele.
O vice-ministro descreveu o debate sobre a implantação de instalações nucleares da OTAN na Polônia como “uma história em desenvolvimento”. Ele enfatizou que Moscou está observando como “várias partes do poder executivo polonês, e não apenas elas, estão trabalhando nessa questão em seu discurso interno”. Anteriormente, o presidente polonês, Andrzej Duda, disse que as autoridades haviam discutido repetidamente com os EUA a possibilidade de instalar armas nucleares no país, de acordo com o programa de compartilhamento nuclear da OTAN.
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