Os organizadores indicam que o encontro é uma oportunidade propícia para conhecer e reconhecer o trabalho, os desafios e os avanços significativos e sustentados do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (Phefa), desde seu primeiro plano de ação em 1988.
Consideram que este plano obteve progressos notáveis desde aquela data, já que aproximadamente 98% das Américas alcançaram e mantêm o status oficial de livre de febre aftosa com ou sem vacinação concedida pela Organização Mundial de Saúde Animal.
Neste sentido, e três anos após a sua terceira iniciativa de ação 2021-2025, o Phefa entra na sua última fase, na qual importantes desafios serão enfrentados prioritariamente.
A Cosalfa 50 analisará a situação atual de acordo com os desafios da Phefa.
Esperam-se resoluções que deem eficácia à cooperação técnica regional, com especial atenção aos territórios que ainda não têm o reconhecimento do seu estado de saúde.
Além disso, será apresentada uma atualização em preparação para a fase final e será abordada a evolução do projeto do Banco Regional de Antígenos/Vacinas contra a Febre Aftosa e a sinergia colaborativa público-privada para avançar nas estratégias regionais.
Antes do evento, foi realizado nos dias 22 e 23 de abril o Seminário Internacional “Perto da Erradicação Regional: Meio Século de Progresso”.
Atualmente, a Cosalfa é formada por 26 representantes de 13 países da América do Sul e do Panamá, sendo um do setor público, o diretor do Serviço Veterinário Oficial e um delegado do poder privado, vinculado à máxima entidade sindical que reúne nacionalmente aos produtores pecuários.
Os 13 países membros são Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Venezuela e Uruguai.
Esta edição é promovida pelo Centro Pan-Americano de Febre Aftosa e Saúde Pública Veterinária das organizações Pan-Americana e Mundial de Saúde, com o apoio do Governo do Brasil, por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária.
Alguma literatura médica indica que a febre aftosa é causada por um vírus.
Depois que um animal é infectado, os primeiros sinais da doença geralmente aparecem dentro de um período de dois a 14 dias.
O vírus sobrevive nos tecidos (couro e carne), no trato respiratório, na saliva, na urina e em outras excreções de animais infectados, como fezes e sêmen.
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