Em uma mensagem no X, o chefe do Ministério do Interior descreveu a operação no município de Morales como um sonoro revés para as redes de tráfico de drogas.

A Polícia Nacional Civil (PNC) confirmou na mesma plataforma que 826 quilos de cocaína encontravam-se dissimulados em um fundo duplo do teto de uma van e informou a captura de José “N”, de 41 anos, o motorista do veículo.

A operação contou com a participação de agentes policiais da Subdiretoria Geral de Análise de Informações Antinarcóticos e de membros do Ministério Público.

A PNC também disse que foram apreendidos dois telefones celulares, que serão usados para fornecer a investigação.

Verificou-se aqui que, em apenas 59 dias de administração desde 15 de janeiro, o novo governo guatemalteco apreendeu mais do que o dobro da quantidade de drogas apreendidas durante o mesmo período em 2023.

Esses esforços não apenas impedem que as drogas cheguem às nações do norte do continente, mas também têm um impacto sobre as estruturas criminosas transnacionais, enfatizou Jiménez.

Ele acrescentou que eles limitam seu raio de ação em questões igualmente importantes, como o contrabando e o tráfico de pessoas, bem como o contrabando de mercadorias.

“O trabalho interinstitucional vem dando resultados históricos nas apreensões de cocaína”, disse o ministro, que observou que o apoio é recebido de estados aliados.

Esse é um fenômeno transnacional; sozinhos, não poderíamos enfrentar o problema e nem os outros países sem o nosso apoio”, disse ele.

Lizandro Acuña, especialista em segurança do Instituto de Análise e Pesquisa de Problemas Nacionais da Universidade de San Carlos, na Guatemala, descreveu os resultados como positivos.

O governo guatemalteco está enfrentando um gigante de recursos, capacidades e escopo de grande magnitude, disse ele, citado pelo Diario de CentroAmérica.

Ele pediu o reforço das capacidades das forças armadas, da polícia e de outras agências de investigação e inteligência com melhores armas e recursos de mobilidade, a fim de tornar as ações mais eficazes e produtivas.

Outros analistas destacaram que essas redes são atualmente dirigidas por atores locais que controlam determinados territórios com a cumplicidade ou participação de funcionários públicos e uniformizados.

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